No último post foi
abordado os principais tipos de galactosemia, ou seja, como é
classificada. No entanto, o propósito do post de hoje é falar dos
principais sintomas da doença, como diagnosticá- la e como
tratá-la. Então vamos ao assunto.
PRINCIPAIS
SINTOMAS
Os principais alvos da
galactosemia são órgãos como cérebro, fígado, olhos e rins. Os
principais sintomas incluem convulsões, letargia, irritabilidade,
retardo de crescimento, vômito, alimentação e icterícia pobres,
porque o bebê se recusa a beber leite com fórmula. Pode ainda
causar maiores danos se não for tratada a tempo, como catarata,
retardo mental e alterações no fígado e rim, que pode evoluir para
cirrose e embora muitas vezes a progressão da catarata leve à
cegueira precoce.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico pode ser
feito de acordo com o período de desenvolvimento do feto. Pode ser
diagnosticado no período pré-natal ou neonatal.
Pré-natal: Neste
período o diagnóstico é feito através da amniocentese,
procedimento que consiste na retirada de certa quantidade de liquido
amniótico para exames laboratoriais. A
retirada de líquido é feita pela introdução de uma agulha de fino
calibre na cavidade amniótica - neste exame, a agulha é introduzida
em área distante do feto, sempre direcionada pelo ultra-som,
evitando, assim, riscos de lesão no organismo. Neste
procedimento é feito um estudo para avaliar os níveis de galactitol
no liquido amniótico ou são feitos estudos enzimáticos para medir
os níveis de galactose-1-fosfato uridil transferase.
Neonatal: É
utilizado o procedimento de Triagem Neonatal, conhecido popularmente
como Teste do Pezinho. Neste método é retirado sangue do calcanhar
do bebê para análise e, a partir do resultado pode-se inferir o
diagnóstico, detectando ausência ou deficiência da enzima Uridil
Transferases ou níveis elevados de Galactose-1-Fosfato nas hemácias.
TRATAMENTO
Quando se trata da
deficiência das enzimas Galk (Galactoquinase) e Galt
(Galactose-1-Fosfato uridil transferase) é necessário fazer a
remoção de galactose da dieta, já que essa ausência pode reverter
sintomas clínicos iniciais. No tratamento de Gale (Uridil
Difosfogalactose-4-Epimerase), os pacientes não devem ter sua
alimentação totalmente restrita de galactose, já que a lactose
adquirida da dieta será necessária para a formação de
glicolipideos, glicoproteinas e outros compostos, devendo assim haver
a ingestão supervisionada de galactose. Na Variante Duarte o
tratamento é semelhante ao do Tipo 3, já que há apenas uma redução
da atividade enzimática da Galt e não sua deficiência total.
Por: Ezaul Silva
Referências
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/17187.htm
http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/teste-do-pezinho-vai-investigar-prevenir-mais-duas-doencas-1975012.html
http://emagrecer-wellness.blogspot.com/2011/07/intolerancia-lactose-sabe-o-que-e.html
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